Um novo ato contra o aumento dos incêndios criminosos na Amazônia está programado para acontecer no próximo dia 05, quinta-feira, que é também o Dia da Amazônia. A concentração será no Mercado de São Brás, a partir das 17h, com exposição de trabalhos de pesquisadores e estudantes e atividades culturais, e uma caminhada em direção ao Museu Emílio Goeldi, para um grande abraço simbólico.
Na semana do dia 24 de agosto, manifestações em defesa da Amazônia e contra as políticas anti-ambientalistas do governo de Bolsonaro foram registradas em mais de 40 cidades brasileiras. Além disso, pessoas do mundo inteiro foram as ruas contra o desmatamento, com manifestações na Inglaterra, Espanha, França, Irlanda, Alemanha, Suíça, Itália, Holanda, Finlândia, Dinamarca, Índia, Portugal, entre outras.
“Para o presidente da República o que dói é a redução do lucro, não é o desmatamento, não é a morte de crianças, não é o indígena, não é o desaparecimento da floresta. Quando na Europa disseram que não tem mais acordo com o Brasil, não vai ter essa história de comprar carne brasileira, soja brasileira, o Bolsonaro mudou o seu discurso. Não vamos aceitar essa violência. Bolsonaro é um cínico que desrespeita o seu povo!”, denunciou o deputado Edmilson durante a manifestação do dia 24.
Segundo os dados da NASA e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil registrou, entre janeiro e o último dia 19 de agosto, um aumento de 83% das queimadas em relação ao mesmo período de 2018, com mais de 72 mil focos de incêndios. As imagens monitoradas por meio de satélite também mostra que o Pará também lidera o número de ocorrências com 1.630 mil focos de queimada registrados.
