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Após pressão, inscrições para o programa Bolsa Permanência devem ser reabertas

Através de articulação do deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), membro da Comissão de Educação da Câmara Federal, os estudantes indígenas e quilombolas reuniram-se com representantes Ministério da Educação (MEC) e receberam a sinalização de que o programa Bolsa Permanência, que concede apoio financeiro para essa categoria de estudantes, será reaberta. O intuito é receber novas inscrições no limite orçamentário de R$ 20 milhões, até o dia 29 de junho, correspondente a cerca de 4 mil novas vagas.

“No ano passado, foi possível fazer um diálogo com o governo e repor algo em torno de 5 mil bolsas permanências, evitando que quilombolas, indígenas e comunidades tradicionais, enfim, essa juventude que está nas capitais geralmente, abandonem os seus cursos. Novamente o problema ocorre. Em conversas com as lideranças indígenas, eu fiquei muito emocionado com os relatos, porque eles contam que esse apoio é a única possibilidade que eles têm de conseguirem um futuro melhor para as suas famílias”, explicou o deputado Edmilson, na sessão da Comissão de Educação, ocorrida na última quarta-feira, 5.

Na ocasião, o deputado formalizou um pedido para que o presidente da Comissão de Educação da Câmara, Pedro Cunha Lima (PSDB-PB), fizesse a intermediação com os representantes do MEC para que esses estudantes fossem atendidos.

Com o pedido concedido, a Secretaria de Educação Superior do MEC (Sesu), atuará como facilitadora do diálogo entre as lideranças e os reitores das Universidades para que os estudantes que excederem o número de vagas do Bolsa Permanência possam ser incluídos no Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes). O valor da bolsa é de R$ 900,00 sendo ofertado para estudantes indígenas e quilombolas matriculados em curso de graduação presencial nos institutos federais de ensino superior.