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Cadê a CPI da Pró-Saúde? Edmilson volta a cobrar a instalação na Alepa

O deputado estadual Edmilson Rodrigues, líder do Psol na Assembleia Legislativa do Pará, voltou a cobrar da Mesa Diretora, na sessão ordinária desta terça-feira, 6, a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que visa apurar indícios de irregularidades no contrato firmado pelo governo do Estado com a organização social Pró-Saúde para a administração dos hospitais regionais. Porém, o presidente da Alepa, deputado Márcio Miranda, que é responsável pela convocação dos partidos a fim de que eles indiquem os membros da CPI, não compareceu à sessão.

“Eu faço um apelo, da tribuna desta Casa, para que a CPI seja instalada. A intenção não é vilipendiar a imagem da Pró-Saúde, conforme já debatemos com a Pró-Saúde e o Dr Lobo. Mas vamos apurar indícios de irregularidades. Espero que a Assembleia instale logo e que possamos concluir em menos de 90 dias (prazo regimental) para apresentarmos um relatório com correções a serem feitas ao governo. Ainda, quiçá a CPI constate algum crime,o relatório será enviado também ao Ministério Público para a adoção das medidas cabíveis”, declarou Edmilson.

A CPI conta com 18 assinaturas, ou seja, quatro acima do mínimo regimental. A Pró-Saúde administra os hospitais regionais de Santarém, Altamira, Marabá e Metropolitano, em Ananindeua. O pedido de CPI foi motivado por denúncias de redução de procedimentos no Hospital Regional de Santarém, apesar do valor do contrato ter sido reajustado de R$ 64 milhões para R$ 80 milhões em 2011. Além disso, equipamentos doados pelo Ministério da Saúde para a realização de exames, permanecem sem uso no Hospital de Santarém, enquanto os pacientes são submetidos à demora na análise feita na sede da Pró-Saúde, em São Paulo.