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Edmilson intercede pelos praças da PM

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Edmilson Rodrigues intercedendo pelos praças em reunião de negociação.

O deputado estadual Edmilson Rodrigues (Psol) participou da reunião de negociação entre os representantes dos praças da Polícia Militar que iniciaram na paralisação iniciada na véspera, no 6o Batalhão, em Ananindeua, que se ampliou para as demais unidades da capital e do interior. A reunião ocorreu na sala dos Ex-Presidentes, da Assembleia Legislativa do Pará, nesta sexta-feira, 4, entre o meio-dia e às 15 horas.

Os soldados, cabos, sargentos e subtenentes, que representam o segmento dos praças, reivindicam aumento salarial. “Ao apresentar o projeto de lei que só atendia aos interesses dos oficiais (patentes superiores), com o aumento escalonado de 110% até 2018, o governo aprofundou as desigualdades dentro da corporação. A tentativa dos deputados da oposição de proporcionar aos praças os mesmos ganhos dos oficiais, foi inviabilizada pela postura intransigente do governo”, avaliou o psolista.

“Foi uma vitória parcial a garantia de aumento do risco  de vida, de 70 para 80%, e os 11% de aumento este ano. Isso não foi suficiente para superar o legítimo descontentamento dos praças pelo histórico tratamento dispensado a 17 mil soldados, cabos e sargentos, que são os verdadeiros operadores da segurança preventiva do Estado”, criticou Edmilson.

Na reunião, o líder da base governista, José Megale (Psdb), deu retorno do governador sobre as reivindicações dos praças. Nenhuma proposta respondia ao anseio dos praças. Sobre o aumento salarial, anunciou que estava em estudo  uma proposta para ser apresentada à categoria ainda hoje. Sobre a garantia para que os manifestantes não sejam punidos, deu anuência de Jatene, mas disse que as ações de alguns oficiais e praças serão apurados, abrindo a possibilidade de que essas punições ocorram. Acerca da retirada do comandante do 6o Batalhão, Coronel Almério, não houve acordo. Durante a reunião, os manifestantes interditavam a BR-316, em frente ao batalhão, em sinal de protesto.

Os dirigentes das associações presentes (Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares, Associação dos Cabos e Soldados e Associação de Subtenentes e Sargentos) insistiram na saída de Almério. Eles anunciaram que o movimento está radicalizado e crescente e temem que a crise se aprofunde chegando à perda de vidas humanas.

“Peço prudência ao governador e ao comandante geral da PM para evitar que o descontentamento redunde em consequências drásticas ao funcionamento da instituição militar e da segurança pública, já tão comprometida com índices crescentes de violência”, reivindicou Edmilson. Ele acompanha p desobramento da crise, inclusive, tendo reunido dentro do 6o Batalhão na noite da última quinta-feira, 3.

Edmilson Rodrigues na manifestação dos policiais 2
Edmilson presente no 6° Batalhão onde os praças realizam protesto desde o início de sexta-feira (4)