Professor e militante da causa da Educação, o deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) participou nesta quinta-feira, 17, da Marcha pela Educação. Na caminhada, que saiu do Mercado de São Brás, por volta das 17h30 e seguiu até a Praça da República, Edmilson reafirmou o seu compromisso com a luta pela valorização dos professores e profissionais da Educação. “Não temos mais o direito de ser românticos e acreditar em palavras que não são cumpridas. O governo não só está ignorando a greve como está perseguindo aqueles que se manifestam nessa luta. Esta semana mesmo me manifestei em solidariedade a uma diretora que foi demitida e ainda está respondendo a um PAD (Processo Administrativo Disciplinar) porque não se cala diante das injustiças a que a categoria está sendo submetida”, disse o deputado.
Em uma fala emocionada, Edmilson também destacou que é importante a categoria se manter firme na luta pelo cumprimento do Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR), que é um direito dos professores conquistado com muitas lutas em todo o país. “Aqui no Pará essa é uma pauta que já está sendo discutida pelos professores desde 2010 e não podemos abrir mão dela. O que percebemos é que eles (o governo) querem impor para sempre perdas salariais à categoria e não querem também democratizar a educação porque querem o controle de todas as escolas e de todos os professores do Estado”, disse Edmilson.
Fundador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), Edmilson ressaltou a emoção de estar participando da marcha. “Essa marcha emociona quem já participou da primeira marcha pela educação, realizada em 1979. Por isso, eu conclamo a todos: a luta continua!”, concluiu. Após a fala de Edmilson, no trio-elétrico do movimento, estacionado no Mercado de São Brás, os professores e profissionais da educação, seguiram em caminhada, pela avenida Magalhães Barata até a Praça da República. A manifestação foi pacífica e teve o acompanhamento de policiais militares, que ajudaram a organizar o trânsito durante o trajeto. Trabalhadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), estudantes e diversos movimentos sociais se juntaram na marcha, transformando o ato em uma grande manifestação de trabalhadores.
