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Edmilson participa de homenagem a João Batista

O deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) participou na última sexta-feira, 6, da cerimônia em homenagem ao ex-deputado João Batista, que completou 25 anos de seu desaparecimento. A data de seu assassinato foi lembrada em evento realizado no auditório da Academia Paraense de Letras e reuniu parlamentares, militantes políticos, familiares e admiradores de João Batista.

Na abertura do evento, o teatrólogo e membro da Academia Paraense de Letras, Nazareno Tourinho, que declamou a poesia de sua autoria, intitulada “Quarenta anos de sonho”, que faz uma crítica à ditadura militar e ressalta a luta e o sonho por uma sociedade mais justa e feliz.

Nazareno Tourinho na cerimonia em homenagem a João Batista

O primeiro a falar foi o deputado Edmilson Rodrigues, que lembrou com tristeza do momento em que soube da notícia de sua morte. “Eu estava na casa da Marinor (Brito), onde estávamos fazendo choppinhos (sucos no saquinho) para angariar dinheiro para o Sintepp, quando recebi o telefonema com a informação de sua morte. Foi um momento de muita tristeza e nunca vou esquecer. Por isso, fico feliz de saber que a sua memória está viva”, lembrou.

Edmilson lembrou também da experiência de ter convivido com o também deputado constituinte, João Batista, com quem participou de diversas lutas em favor do povo. “Lembro de uma delas em que estávamos juntos na resistência a uma ocupação e que nos colocamos em frente às máquinas que iriam derrubar as casas. E a desocupação não foi realizada”, disse. “Mas eu tive a honra de, quando prefeito de Belém, ter inaugurado uma escola naquela comunidade, a Cabanagem, com o nome de João Carlos Batista”, acrescentou.

O deputado destacou, ainda, o espírito revolucionário e combativo de João Batista. “Ele era um lutador do povo, um combatente socialista, mas também era uma pessoa extremamente amorosa e ligada à família. Foi um dos mais brilhantes seres humanos que tive a honra de conhecer”, destacou Edmilson. “É uma honra poder participar dessa homenagem, mas é entristecedor saber que temos uma justiça que é incapaz de fazer justiça a sua morte. No entanto, fico feliz em ver que sua memória está preservada e viva”, concluiu Edmilson.