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Edmilson Rodrigues critica terceirização de terras de marinhas

Edmilson Rodrigues na comissao de financas e tributacao
Foto: Nádia Junqueira

Na segunda reunião da PEC 49, que extingue o terreno de marinha, Edmilson Rodrigues (PSOL/PA) criticou propostas da Agenda Brasil. Na manhã desta quinta-feira (13/8), o deputado repreendeu a agenda proposta pelo presidente do Senado. “Ela representa um aprofundamento da crise. É acender o pavio. Uma das propostas, desconsiderando esta comissão, é privatizar as áreas de marinha. Aí é a especulação imobiliária tomando conta. Se é o dinheiro que rege (a política sobre esta terra), sabemos que não vai ter lugar para o pobre e pequeno produtor”, criticou.

Edmilson, em sua fala, indicou a necessidade de se encontrar uma solução suprapartidária para que o território brasileiro seja menos desigual. “Hoje o que se vê são muitas perversidades expressas no uso do território. Há de se buscar uma solução que se torne mais fácil construir cidades mais humanas e saudáveis”, comentou. Como saída, ele indicou a importância do cadastro multifinalitário, mas que seja bem empregado para que não se torne letras mortas.

“Um instrumento de planejamento em que se pode imputar dados e analisar as mais diversas dimensões da vida urbana: saúde, renda, etc. O cadastro vira um instrumento mais ou menos morto, na medida em que não se tem condição de determinar políticas para viabilizar projetos, programas capazes de mudar a vida urbana ou rural”, comentou.

Também participaram da reunião a professora Dra. Maria Dulce Bentes Sobrinha, Representante da Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo – ABEA e Patryck Araujo Carvalho, Secretário-adjunto da Secretaria do Patrimônio da União, Representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.