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Edmilson Rodrigues repudia violência durante a marcha das mulheres negras

Foto: Nádia Junqueira
Foto: Nádia Junqueira

No meio da tarde desta quarta-feira (18/11), a marcha das mulheres negras, que reuniu mais de 15 mil pessoas, se aproximava do gramado do Congresso Nacional. O deputado Edmilson Rodrigues (PSOL/PA) foi ao encontro da manifestação que, até então, era só a expressão de beleza, alegria e resistência. Contudo, ao passar ao lado do gramado, onde está acampado O MBL (movimento que pede a saída de Dilma), a manifestação foi hostilizada e se deparou com violência.

O parlamentar, que inicialmente, apenas prestigiaria a marcha, passou a mediar os conflitos. Manifestantes do MBL soltaram bombas e um deles (policial civil) chegou a atirar para o ar com arma de fogo na presença de idosas e crianças, inclusive. A polícia militar o levou mas, em seguida, ao invés de revistar o acampamento e proteger a marcha das mulheres, fez uma barricada protegendo o acampamento.

Foto: Nádia Junqueira
Foto: Nádia Junqueira

O deputado Edmilson, ao lado do deputado Paulo Pimenta (PT/SP) furaram a barreira e foram conversar com os militantes do MBL. Um deles chegou a mostrar explosivos e disse que “caíram dos bolsos das mulheres”. Diante desta mentira, Edmilson pediu que o Major Farias, da PM/DF, revistasse o acampamento. Ele se recusou. Os militantes seguiram provocando os deputados e quem os acompanhava e a polícia os dispersou com spray de pimenta. Inclusive os deputados foram atingidos.

Apesar da violência recebida, as mulheres não deixaram que a marcha tivesse fim e seguiram a manifestação. De volta ao plenário, Edmilson cobrou posicionamento do presidente da Casa. “Eles continuam lá mostrando explosivos que são capazes de arrancar uma mão. O deputado Ivan tem a prova: dois projeteis de calibre 40. O policial foi preso semana passada e também essa semana. Uma provocação inominável. Todos têm direito de se manifestar. Mas armados não dá. Temos a obrigação de garantir a ordem democrática. Ninguém tem o direito afrontar deputado, senador nem qualquer cidadão comum. Muito menos de portar arma em praça pública”, denunciou.