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Em palestra, Edmilson critica o fator previdenciário

O deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) foi palestrante da 2ª Plenária da União Geral dos Trabalhadores do Pará (UGT-PA), na tarde da última quinta-feira, 26, no Hotel Beira Rio. Edmilson falou sobre o “Desenvolvimento do Estado e as Relações de Trabalho” ao lado do desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 8 Região (TRT8), José Maria Quadros de Alencar.

A recente alteração no fator previdenciário, índice aplicado no cálculo das aposentadorias, foi criticada por Edmilson. Pois o índice passou a variar conforme a idade do segurado, o tempo de contribuição e a expectativa de sobrevida calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A maioria das categorias de trabalhadores já foi atingida pelo novo fator previdenciário. A primeira reforma, tirou a aposentadoria por tempo de serviço. Essas reformas da Previdência têm que se baseado no equilíbrio do sistema previdenciário e na retirada de direitos dos contribuintes. Nas últimas duas décadas, houve um salto enorme da longevidade. Essa é uma discussão essencial ao desenvolvimento. Precisamos lutar para avançar na conquista de direitos”, destacou o psolista.

Edmilson observou que a humanidade está submetido a um modelo de desenvolvimento que contempla apenas a lógica do lucro, com os jovens sendo sequestrados em proporção cada vez maior pelo mundo do crime. E citando vários pensadores, comentou sobre a crise do capitalismo mundial, aprofundada com a crise financeira americana, em 2009. “Eu tenho a convicção que o futuro melhor vem com a organização, inclusive a sindical, e com a luta consciente que busca conquistas pontuais com estratégia”, defendeu.

“Pensemos o direito humano, como o direito à cidadania plena, à habitação, saúde, educação, trabalho etc. Não podemos transformar tudo em mercadoria, mas permitir que prevaleça o bem comum. Sempre os cortes são de custos sociais, da renda do trabalhador, nunca do lucro. O capitalismo não tem fronteiras, mas para um mexicano entrar nos Estados Unidos, por exemplo, pode ser morto. Vivemos numa crise em que o estado não tem estrutura capaz de responder às necessidades da população.”