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Em plenária, militância do PSOL Belém destaca vitória politica nas eleições de 2012

Na noite de ontem (29), a militância do PSOL na cidade de Belém se reuniu para debater o balanço das eleições 2012. Os integrantes da corrente Ação Popular Socialista (APS) deram o tom do debate e sua proposta de resolução conquistou 151 votos, 43% dos votos totais contra todas as demais correntes reunidas que somaram 193 votos. Isso confirma a APS como a principal força política em Belém e no Pará. A proposição da APS foi apresentada pelo membro do diretório municipal, Braz Mello, que teve como síntese as diretrizes da resolução da Executiva Nacional aprovada em sua última reunião.

Braz Mello, membro do diretório municipal do PSOL.

Meg Barros, vereadora eleita para o seu primeiro mandato e a segunda mais votada do PSOL, este presente na Plenária e destacou os acertos que marcaram a campanha eleitoral em Belém. “Não há como fazer uma balanço negativo de nossa intervenção nas eleições que passaram. Edmilson conquistou o apoio de quase a metade da cidade, terminando com 44%, mesmo enfrentando todas as máquinas dos setores conservadores. O nosso crescimento foi signicativo e o PSOL conquistou quase 85 mil votos, elegendo uma forte bancada em Belém e esses dados não podem ser desprezados ou considerados de menor importância. Saímos fortalecidos para os próximos embates que virão”, destacou em sua fala.

Meg Barros, vereadora eleita pelo PSOL.

Para a vereadora eleita Marinor Brito que se encontra em SP para a reunião da executiva nacional da legenda, os fatos valem mais que palavras. “Em Belém, o nosso partido deu um salto grandioso. Obtivemos 252.049 votos no primeiro tuno o que representou um crescimento de 1.708% se comparado com as eleições de 2008. No 2º turno, mesmo enfrentado o forte aparato da frente única das elites. o companheiro Edmilson Rodrigues obteve 336.058 votos (43,39%). A nossa vitória política é inegável, o companheiro Edmilson Rodrigues tornou-se a principal referência política de esquerda no Estado do Pará, afirmou.

Várias lideranças que fizeram uso da palavra na plenária também criticaram a atitude de setores do partido que a despeito da vitória tentam vender uma ideia de derrota e expor o partido a uma sangria pública irresponsável, típica dos grupos sectários que se julgam donos da verdade e querem transformar o debate sobre a tática eleitoral e a estratégia partidária em um processo moral de caça as bruxas.