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Estudantes e docentes condenam cobrança de mensalidades em universidades públicas e convocam greve nacional para 13 de agosto

Docentes que participaram do 64º Conselho do Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior – Conad do Andes-SN, realizado em Brasília entre os 11 a 14 de julho, aprovaram o “Manifesto de Alerta em Defesa do Ensino Superior Público e Gratuito”. O documento será distribuído “para que a base siga mobilizada frente aos ataques à educação”, destaca a entidade. No texto, os docentes condenam projeto do governo de cobrar mensalidade e a captação de recursos próprios como forma de financiamento das instituições públicas e convocam nova greve nacional para 13 de agosto. “Esse procedimento do governo, significaria a destruição do sistema público e gratuito de educação superior, alterando a atual condição de autarquia das IFES que deixariam de ser subordinadas ao regime jurídico de direito público, o que sinaliza a possibilidade de contratações passarem a ocorrer pelo regime celetista ou de contrato temporário.”

Estudantes e docentes condenam cobrança de mensalidades em universidades públicas e convocam greve nacional para 13 de agosto

Os estudantes, reunidos neste último final de semana no 57º Congresso Nacioinal da UNE, também aprovaram uma nova mobilização no próximo dia 13 de agosto, a exemplo das mobilizações dos dias 15 e 30 de maio que ocorreram em todo o Brasil. Documento aprovado na plenária final do Congresso documento aprovado afirma que ”a educação pra além de ser um setor essencial para a formação do nosso povo e a superação de desigualdades, deve ser também a principal ferramenta para tirar nosso país da crise.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), entidade da qual faz parte os sindicatos estaduais e municipais dos trabalhadores em educação de todo o país, também aderiu à greve. Em manifesto aprovado na 9ª Conferência Nacional de Educação Paulo Freire, no final de junho, Os trabalhadores reivindicam ainda a revogação da Emenda 95, que congela o orçamento da União por duas décadas e que também suspendeu por igual período a vinculação constitucional de impostos do governo federal para a educação e a saúde. E a defesa de todas as garantias e direitos previstos na Constituição de 1988, contrapondo as “políticas neoliberais privatistas e reducionistas do atual governo”.