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Mega-protesto reúne 100 mil nas ruas de Belém contra o desmonte da educação

Estudantes das escolas públicas e privadas, das Universidades e dos institutos federais, professoras(es), pais de alunos tomaram as ruas de Belém, nesta manhã de quarta-feira (15). De acordo com a organização, cerca de 100 mil pessoas participaram do ato em defesa das universidades e da educação pública, parte integrante da greve nacional ocorrida em todo o país. A manifestação também ocorreu em diversas cidades do interior do Pará.

Com cartazes na mãos, os manifestantes criticaram os cortes realizados pelo governo Bolsonaro nos recursos da Educação, que inviabilizarão o funcionamento das instituições de ensino, pesquisa e extensão no país.

Em Brasília, mais de 50 mil estudantes se reuniram na Esplanada dos Ministérios, numa grande demonstração de força coletiva e poder de luta! Estudantes das escolas públicas e privadas, das universidades e dos institutos federais, professoras(es), e lideranças e militantes estudantis fizeram um ato poderoso na frente do Congresso Nacional, deixando claro para esse governo que nossa luta só está começando, e está cada diz mais forte!

O deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL) participou da greve nacional da educação em Brasília. Apresentado no trio elétrico como ex-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), o professor e doutor em Geografia classificou os cortes na educação de “violência contra o sistema educacional brasileiro, a dignidade dos trabalhadores da educação, dos estudantes e do futuro do Brasil”.

“Me emociona (o protesto nas ruas) porque o povo está dando sinais de resistência. Essa manifestação é apenas o início de um grande movimento de massas, de um movimento cívico”, declarou Edmilson.

No final da tarde, Bolsonaro, assombrado pelos mega-protestos, deu declarações estapafúrdias à imprensa, classificando os manifestantes como “idiotas úteis”. Foi a demonstração da pequenez política e de desrespeito ao país e à sua população.