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Nota | Sobre o bonde e o projeto Via dos Mercadores

bondinho edmilson rodrigues

Em resposta à nota publicada na coluna Repórter 70, de O Liberal, nesta quinta-feira, 15, e com o objetivo de repor a verdade, informamos que a introdução do bonde no centro comercial de Belém foi uma obra concluída durante o mandato do ex-prefeito e atual deputado federal eleito, Edmilson Rodrigues (PSOL), há cerca de 10 anos. Mas, o abandono desse bem público é uma das muitas demonstrações de desamor por Belém dos gestores municipais que o sucederam.

A reintrodução do bonde com as mesmas características históricas do que existiu no século passado, foi uma iniciativa de extrema relevância para o resgate de parte da história de Belém e também de incentivo ao turismo e ao lazer, a exemplo de outras capitais, como o Rio de Janeiro, e, notadamente, o conhecido bonde de Santa Teresa.

O bonde de Belém foi construído por uma empresa da cidade de Santos/SP, era uma réplica do modelo JG Brill, de origem americana, datado de 1910 e com capacidade para 45 passageiros. Ele circularia pelas ruas do Centro de Belém, num trecho de 1.985 metros de trilho, onde seria possível apreciar os prédios históricos e os casarões do final do século XIX e início do século XX, período conhecido como a Belle Époque de Belém, em que a cidade cresceu com a exploração e exportação da borracha.

A reintrodução do bonde fazia parte de um projeto mais amplo denominado “Via dos Mercadores”, que previa intervenções nas calçadas, no piso da via, implantação de bancos e lixeiras, nova iluminação das ruas e fachadas dos prédios, quiosques padronizados para os ambulantes, pontos de táxi e postos de informações turísticas, que visava organizar o centro comercial, incentivar o turismo e manter a atividade laboral dos ambulantes, promovendo inclusão social e resgatando o patrimônio físico e cultural da cidade. Mas, infelizmente, o desamor por Belém fez com que este projeto fosse interrompido, a partir de 2005.

Quanto ao nome dado ao bonde, esclarecemos que o homenageado foi, na verdade, o avô do deputado, Gumercindo Rodríguez, um motorneiro de bonde que dedicou muitos anos à profissão em Belém, assim como à luta dos trabalhadores nas primeiras décadas do século XX.

Assessoria de Imprensa do deputado Edmilson Rodrigues (PSOL)