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PGR, Receita e Coaf aparelhados para acobertar Flávio e Queiroz

Pela Redação

Nunca antes na História do país, um presidente agiu de forma tão violenta para acobertar a si e sua família de “possíveis” crimes. Nos últimos dias, Bolsonaro decidiu intervir nos principais órgãos de fiscalização e combate à corrupção e ao crime do país.

Na Procuradoria Geral da República, já afirmou que o novo procurador, para substituir Raquel Dodge, deve ser submisso o governo. Ao que tudo indica, o escolhido será Antônio Carlos Soares, ignorando a lista tríplice do Ministério Público. O novo procurador foi indicado por seu filho, Flávio Bolsonaro, aquele mesmo do Queiroz que tinha um patrimônio incompatível com suas funções e depositou dinheiro na conta do então deputado e da primeira dama. Aliás, Cadê o Queiroz?

Mas, não para por aí. Os superintendentes da Receita e da Polícia Federal no Rio de Janeiro foram afastados. Tudo isso porque Bolsonaro acredita que a corrupção de seus familiares não está sendo suficientemente acobertada ou porque tais órgãos estão cumprindo suas funções: investigar.

Agora a vez do COAF, justamente o órgão que mostrou as movimentações “inusitadas” de sua família. Bolsonaro quer transferir o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Banco Central (BC) o que resultará na saída imediata do atual presidente, indicado por Moro. Ou seja, o Ministro perde poder e não terá mais a chance de realizar seus vazamentos seletivos ou não.

Aparentemente, será o fim da corrupção. Não porque ela tenha acabado de fato, mas porque não haverá órgãos de investigação, controle e denúncia. Parabéns aos seus apoiadores.