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Solidariedade à luta em favor do Meio Ambiente

Hoje, 5 de junho, é comemorado o Dia Internacional do Meio Ambiente. Ativistas de todas as partes do mundo vão se mobilizar contra a crise capitalista e em favor de saídas concretas para a crise ambiental. As manifestações serão realizadas no marco da ‘Mobilização Global contra o Capitalismo e a Mercantilização da Vida e em defesa dos bens comuns, da justiça social e ambiental’, convocada pela Assembleia de Movimentos Sociais durante o Fórum Social Temático, realizado em janeiro de 2012.

Mobilizados, ativistas de várias partes do mundo vão lutar contra a mercantilização da vida e em defesa dos bens comuns e pela integração dos povos da região. As ações preparadas para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente serão mais uma oportunidade para rejeitar as propostas baseadas na ‘economia verde’ e lutar contra a crise sistêmica que se transforma em crise econômica, financeira, política, alimentar e ambiental e que prejudica o pleno desenvolvimento da vida humana.

A Assembleia dos Movimentos acredita que hoje a “descolonização dos povos oprimidos e o enfrentamento ao imperialismo” são os principais desafios dos movimentos sociais de todo o mundo. Junto a isso, defende que é preciso reafirmar o combate às transnacionais, a luta em favor da justiça climática e pela soberania alimentar, a luta pelo fim da violência contra a mulher, pela paz, contra a guerra, contra o colonialismo, as ocupações e a militarização dos territórios.

Outra medida importante é conhecer e combater os agentes causadores do agravamento da crise. São bancos, transnacionais, conglomerados midiáticos, instituições internacionais e governos que conseguem benefícios como tratados de livre comércio e medidas de austeridade, que oprimem ainda mais a população, intensificando as migrações, os deslocamentos forçados, as desocupações, o endividamento e as desigualdades sociais.

Dentre tantas más notícias, o Instituo Nacional de Pesquisa Espacial – INPE, em seu último relatório conclui que nos últimos 12 meses, houve crescimento de 29% do desmatamento da Mata Atlântica.

Na Amazônia o desmatamento continua aviltando a dignidade e a soberania nacional. Dados oficiais apontam que as áreas de alerta, desmatamento e degradação na Amazônia somaram aproximadamente 175 km², no período compreendido dentre março e abril de 2013.

Os grandes projetos contidos no eufemisticamente chamado “Plano Amazônia Sustentável” indicam a necessidade de uma mudança radical no modo de uso dos recursos do território, que permita a construção da “estrada” de um novo processo civilizatório, com respeito tanto à biodiversidade, quanto à sociodiversidade.

Nesse sentido, nos termos regimentais, apresento REQUERIMENTO de solidariedade à luta em favor do Meio Ambiente. QUE seja dado conhecimento do teor integral desse requerimento ao Movimento Xingu Vivo para Sempre, ao Fórum da Amazônia Oriental (FAOR) e à Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SPDDH).

Palácio Cabanagem, 05 de junho de 2013.

Deputado Edmilson Rodrigues
Líder do PSOL