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Chacina do Guamá: digitais do crime começam a aparecer

A sexta pessoa suspeita de envolvimento na chacina, que matou 11 pessoas no último domingo (19), no bairro do Guamá, foi preso neste sábado. No total, oito pessoas estão envolvidas nesse crime brutal, sendo que duas seguem foragidas.

Na crise da segurança pública, a primeira vítima é a população, assustada pelo aumento da criminalidade e ação igualmente criminosa das milícias. Por isso, é fundamental romper o círculo vicioso da impunidade, que alimenta a espiral de violência.

Nesse sentido, a rápida identificação e prisão dos suspeitos pela Chacina do Guamá são passos importantes, o que devemos reconhecer, diferente do que ocorreu em outros crimes semelhantes no passado, com a inércia do governo Jatene. Tudo remete a ação de milícias, cujas digitais sangrentas estão presentes no ciclo macabro de chacinas em série na Grande Belém e em tantas cidades paraenses.

A ação decidida contra o crime é necessária e urgente, mas sabemos, não suficientes para chegar à raiz do problema. Precisamos ter políticas sociais em larga escala para oferecer educação, cultura e emprego para a juventude, que sem alternativas acaba sequestrada pelo narcotráfico.

Mais uma vez, nos solidarizamos às famílias das vítimas da Chacina do Guamá e de todos os assassinatos em série que há anos infelicitam dezenas de famílias paraenses.