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Com desemprego em alta, Bolsonaro elege armas como prioridade

Em meio à crise econômica, ao desemprego crescente e a alta de preço de diversos itens, como a cesta básica, a gasolina e o gás, o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) elegeu como prioridade facilitar o acesso as armas no Brasil. Seu último decreto, assinado em 7 de maio de 2019, além de ampliar o porte e posse de armas no país, também permitirá que qualquer cidadão comum possa comprar um fuzil.

Com essa nova classificação, o fuzil T4 usado até então, somente pelas forças táticas militares, pode ser comprado livremente por qualquer brasileiro.Quem se beneficia com isso é a empresa de armas Taurus, a fabricante desse tipo de armamento no Brasil. A empresa confirmou ao Jornal Nacional que já tem uma fila de duas mil pessoas esperando para comprar o armamento na versão semiautomática, e que só aguarda a regulamentação do decreto para começar a vende-la.

O PSOL já entrou com uma ação de inconstitucionalidade contra o decreto de Bolsonaro, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). O decreto é inconstitucional pois despreza o Estatuto do Desarmamento, sendo autoritário, unilateral e abusivo. Fica claro que o governo de Bolsonaro não se preocupa com a segurança pública do país, e que põe em risco a vida e integridade física das pessoas, quando legisla para as empresas de armamento e “liberação” de armas de fogo. Assine aqui contra o decreto de armas: http://psol50.org.br/menosarmas/

Nesta terça-feira (21) foi divulgada uma carta aberta assinada por governadores de 13 estados e do Distrito Federal, incluindo o governado do Pará, Helder Barbalho, também contrários ao decreto governamental. Além disso, neste dia, foi disponibilizado um levantamento elaborado pela Paraná Pesquisas que indica que 60,9% dos brasileiros não gostariam de ter uma arma de fogo em casa. O que mostra que a maior parte da população é contra esse decreto criminoso de Jair Bolsonaro e seus aliados!