O deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) compareceu à posse dos novos deputados que assumiram mandato no último dia 3, no auditório João Batista da Assembleia Legislativa do Pará. Os parlamentares Haroldo Martins (DEM), Ítalo Mácola (PSDB), Tetê Santos (PSDB) e Augusto Pantoja (PPS) assumiram as vagas abertas com as eleições a prefeito dos deputados Manoel Pioneiro (PSDB), Ítalo Mácola (PSDB) e João Salame (PPS) para os municípios de Ananindeua, Santarém e Marabá, respectivamente, além da vaga de Sidney Rosa, que permanece como secretário do governo do Estado.
A solenidade foi conduzida pelo presidente em exercício da Alepa, deputado Júnior Ferrari (PTB). Cordial, Edmilson saudou os novos empossados, ressaltando as boas referências sobre os trabalhos de Tetê e Mácola, que já tiveram mandatos anteriores de deputado. “Eu já conheço o deputado Haroldo Martins, com quem já tenho convivido no atual mandato. Já o deputado Augusto Pantoja terá a tarefa difícil de substituir o deputado Salame, que é bastante ativo”, declarou.
Edmilson destacou que apesar da distância ideológica “abissal”, existente entre os parlamentares da esquerda e da direita, considera muito positiva a contribuição de diferentes ideias no Legislativo e que a Assembleia representa o mosaico dos vários pontos de vista que permeiam a sociedade paraense. “Reconheço a hegemonia do governado na Assembleia Legislativa. O governador Simão Jatene tem maioria nesta Casa consegue todas as aprovações que deseja. A crítica cabe a quem faz a oposição. O debate será enriquecido por Vossas Excelências”, observou, dirigindo-se aos novos colegas de parlamento. O psolista também defendeu a frequência dos legisladores às sessões ordinárias, observando que “não é justo o povo pagar para que alguns deputados não trabalhem.”
Água – Edmilson lembrou que, na década de 60, foi iniciada a municipalização de vários sistemas da gestão pública, mas que, somente quando ele foi prefeito, entre os anos de 1997 e 2004, foi criado o Serviço Autônomo de Abastecimento de Água (Saaeb). O órgão reduziu de 400 mil para 216 mil a população sem acesso a água potável, mas foi abandonada nos últimos oito anos. Edmilson propôs aos novos parlamentares a criação de uma comissão de estudo para atualizar os dados sobre o déficit de água em Belém, verificar os problemas do Saeeb e trabalhar para resgatar o órgão.
