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Governo Bolsonaro quer entregar Cotijuba, Combu e outras 18 áreas no Pará para exploração privada

O governo de Jair Bolsonaro quer transformar áreas públicas, praias, cachoeiras, lagoas e zonas de preservação ambiental em empreendimentos turísticos privados. Documentos internos do Ministério do Turismo divulgados pelo site Intercept Brasil mostram que isso está se desenvolvendo de maneira acelerada no governo de Bolsonaro. É sempre bom lembrar: o ministro do Turismo é Marcelo Álvaro Antônio, denunciado crminalmente pelo Ministério Público de Minas Gerais por utilizar candidaturas de fachada para acessar recursos do fundo eleitoral nas eleições do ano passado.

Um desses documentos é uma planilha, produzida no primeiro semestre deste ano, que lista 222 propriedades da União espalhadas por 17 estados e Distrito Federal, que o governo quer passar para a iniciativa privada explorar. No Pará, são 16 áreas que incluem praias, vilas e ilhas: em Belém: Ilha de Cotijuba, Ilha das Onças, Ilha do Combú, Prédio Setur Reduto, Porto de Belém; em Bragança, a Ilha de Canela; em Curuçá, a Ilha da Romana; em Maracanã, a Praia da Princesa; em Marapanim, as Vilas do Camará e Crispim; em Salinópolis, a Praia do Atalaia e a Ilha de Itanarajá; em Salva Terra, as Praias Grande e Joanes; em Santarém, Ponta de Pedras; em São João de Pirabas, a Ilha de Fortaleza; em Soure, a Comunidade do Pesqueiro, Céu e Caju-Una; em Viseu, a Ilha de Apéu Salvador.

O governo Bolsonaro vem mostrando sua absoluta incompetência em governar, e por isso, sua única política é entregar o patrimônio brasileiro, em diversas áreas, à iniciativa privada. Na lista do Ministério do Turismo estão, inclusive, grandes parques nacionais, como Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (Mato Grosso), o Parque Nacional da Serra da Capivara (localizado no Piauí, considerado Patrimônio Cultural da Humanidade, tem 100 mil hectares e a maior concentração de sítios arqueológicos atualmente conhecida das Américas).

Confira a lista completa obtida pelo Intercept Brasil: