Por Luiz Araújo
Real interesse – Acaba de circular nova versão do Programa Future-se, proposta do lunático de plantão no MEC e que tem sido rejeitada pela maioria das Universidades.
No seu parágrafo primeiro do artigo 7º a verdadeira intenção do governo aparece transparente:
Art. 7º O contrato previsto nesta Seção deverá prever indicadores para mensuração do desempenho de cada instituição, a ser avaliado conforme a variação percentual do resultado, verificada a partir da celebração do ajuste.
§ 1º A redução da despesa com pessoal constitui indicador obrigatório de todo contrato de desempenho a ser firmado, devendo o Ministério da Educação, conjuntamente com a universidade ou o instituto federal, fixar os demais indicadores a serem aplicados, relacionados aos eixos do Programa, considerando-se as peculiaridades de cada instituição.
Ou seja, te prometo algum dinheiro para pesquisa, mas tu deves reduzir o gasto com pessoal. A pergunta que fica é: como um reitor pode conseguir reduzir gasto com pessoal sem alterar regras legais? Simples, descumprindo a lei ou criando dificuldades para que um docente alcance critérios para obter um beneficio.
Afinal, a folha é composta de um conjunto de “zebras gordas”, as quais estão levando a Universidade para o buraco né? Só que não. É apenas uma forma de atacar nossos direitos, embalando o ataque num presente de natal comprado numa loja de 1,99.
Luiz Araújo
Professor da Faculdade de Educação da UnB
Diretor licenciado da ADUNB
