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PSOL obtém crescimento recorde em Belém

Por Willys Lins e Otávio Rodrigues

Em relação ao pleito municipal de 2008 o PSOL-Pará obteve um resultado bastante expressivo em 2012, mesmo com a derrota eleitoral na capital, Belém, esses dados não podem ser desprezados ou considerados de menor importância. Em Belém, o PSOL saltou de 2% em 2008 para cerca de 33% no primeiro turno de 2012. Ou seja, enquanto o partido obtive aproximadamente 15 mil em 2008; nas eleições de 2012, a sigla socialista obtive 252.049 votos o que representa crescimento de 1.708%.

Nos municípios onde o PSOL disputou a eleição para prefeito, com exceção da capital, Belém, o partido cresceu 251%, saindo de aproximadamente 14 mil votos para pouco mais de 35 mil votos. Para o cargo de vereador, o partido obteve, em todo o Pará, incluindo Belém, crescimento linear de 376%. Saindo de pouco mais de 28 mil votos em 2008, para mais de 105 mil votos em 2012. Com isso, elegeu dois vereadores no interior do Pará. Um em Portel, o companheiro Ronaldo Alves e outro o Professor Anderson de Igarapé-Açu e o vice-prefeito de São Miguel do Guamá, o companheiro Carlos Vaz.

Na capital do Estado, para o cargo proporcional, ou seja, para vereador, o crescimento do PSOL foi significativo. Enquanto em 2008, o partido obteve 14.245 votos; em 2012, saltou para quase 85 mil votos, já somados os votos na legenda, o que representa crescimento de 595% e que resultou na eleição da maior bancada individual com 4 vereadores e a eleição da vereadora mais votada de Belém, a companheira Marinor Brito com 21.723 mil votos (2,88%).

Segundo Turno: Vitória política credencia PSOL com referência de luta do Povo

No 2º turno, mesmo enfrentado a frente única das elites em torno do candidato tucano o companheiro Edmilson Rodrigues obteve 336.058 votos (43,39%). Resultado conseguido pelos acertos da direção da campanha, pelo carisma e disposição militante do nosso candidato, pela capacidade de ampliação de alianças e pelo engajamento militante de milhares de pessoas, (muitas delas, não filiadas a qualquer um partido dos partidos da coligação, mas que têm referência no PSOL), unidas em torno do sonho de restaurar um governo popular em nossa cidade.

O PSOL, portanto, saiu vitorioso politicamente no segundo turno da eleição municipal em Belém e o seu candidato Edmilson Rodrigues conseguiu unir a esquerda paraense em torno dele, experiência que não se pode diminuir. Rodrigues tornou-se a principal referência política deste campo no Estado do Pará e com isso, o PSOL credenciou-se duplamente: 1º Como importante força política de esquerda e 2º também como polo aglutinador da oposição aos tucanos.

Rompendo o certo de tentativa de isolamento que o adversário das elites tentou impor no 2º turno, o candidato pesolista foi o que mais angariou apoios consideráveis para a campanha. Considerada de “tiro curto”, a campanha de 2º turno, tem rito específico, plebiscitário, onde apoios significam somar votos e não necessariamente concessões programáticas e de princípios construídos democraticamente com a população e que expressam o diferencial em as agremiações partidárias que disputam o pleito.

Com isso, o candidato Edmilson Rodrigues ampliou em 25% a votação que obteve no 1º turno, saindo de 252.049 votos para 336.059, em números absolutos. Isso representa mais de 84 mil votos, considerando que o adversário tucano mobilizou a máquina do governo do Estado (o que já fazia desde o 1º turno) e ainda contou com apoio camuflado do atual gestor municipal e as vistas míopes da justiça eleitoral que não puniu a compra de votos, a campanha do PSOL, partidos coligados e apoios de partidos e lideranças políticas no turno segundo foi fundamental para romper o isolamento e apresentar uma projeto democrático e popular para os belemenses, que mesmo derrotado eleitoralmente, garantiu importante vitória política.

Vitória política em números

O quadro, abaixo, estabelece o desempenho do PSOL no Pará nas duas últimas eleições municipais, de 2008 e 2012. Veja o crescimento eleitoral e político do PSOL em Belém e no Pará.