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Solidariedade aos trabalhadores da construção civil

Senhor Presidente,
Senhores Deputados,
Senhoras Deputadas,

O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belém iniciou greve por tempo indeterminado, ontem. O movimento paredista atingiu 22 mil trabalhadores de Belém, Ananindeua e Marituba, conforme anunciaram as lideranças da categoria, que prometiam paralisar todos os canteiros de obras.

Na campanha da data-base, os trabalhadores reivindicam 22% de aumento salarial, pagamento de vale-transporte em dinheiro, maior qualificação e capacitação para as mulheres operárias e eleição de delegados sindicais. No entanto, durante as negociações, a classe patronal propôs o reajuste de apenas 9%, o que é bem abaixo do esperado. A contraproposta do sindicato foi que as empresas passasse a pagar uma cesta básica a cada operário, o que foi negado. A categoria reclama dos baixos salários. A remuneração mais baixa desses trabalhadores, é o de servente está recebendo salário de R$ 710,00, cujo valor líquido cai para R$ 600, portanto, menos de um salário mínimo vigente no país.

Diante do exposto é que, nos termos regimentais, REQUEIRO o envio de votos de solidariedade aos trabalhadores da construção civil que, por meio do direito legítimo de greve, garantido pela Constituição Federal, buscam condições dignas de trabalho e de remuneração.

Que o inteiro teor deste documento seja levado ao conhecimento do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Mobiliário de Belém (Sticmb, da Central Sindical Popular (CSP-Conlutas), do Ministério Público do Estado e da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará (OAB-PA).

Palácio da Cabanagem, 3 de setembro de 2013.

Edmilson Rodrigues
Líder do PSOL