Dia 8 de março é o Dia Internacional das Mulheres. A condição de gênero tem que ser considerada quando se fala em democracia. A sociedade desigualmente estruturada é perversa porque, entre outras coisas, se sustenta na exploração do trabalho e na proliferação e enraizamento de preconceitos sociais que fazem da diferença (gênero, racial, religiosa…) motivo para o vilipêndio da dignidade humana. Há mulheres que diuturnamente sonham e agem para transformar todos os dias em Dia Internacional das Mulheres.
Essas imprescindíveis construtoras do futuro sabem que a luta é complexa e difícil, porque não haverá fim do machismo e outras formas de negação da beleza das diferenças do mundo sem a produção de uma nova ordem mundial que tenha a igualdade e não o lucro como vetor de sua racionalidade. Esse futuro justo, igualitário, cidadão e feliz é possível e deve ser incorporado à praxis do presente, expressa no bom combate contra a exploração do trabalho e de qualquer mecanismo sequestrador da dignidade humana.
Foto de negra com turbante.
Data cerca de 1870
Origem: Coleção Gilberto Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles in ERMAKOFF, George. O negro na fotografia brasileira do Século XIX. Rio de Janeiro: George Ermakoff Casa Editorial, 2004. p. 22. ISBN 85-98815-01-2
