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Edmilson defende política de saúde a detentas

Edmilson Rodrigues na tribuna da Alepa (2)

O deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) manifestou apoio à aprovação do Projeto de Lei 25/2011, que cria a Política de Saúde da Mulher Detenta. A proposta é de iniciativa da deputada estadual Bernadete ten Caten (PT) e entrou em votação nesta quarta-feira, 12, na Assembleia Legislativa do Pará.

“Há necessidade de tratar de forma especial as diferenças humanas. O investimento em saúde, realizado pelo poder público, é baixo. O cuidado geral com a saúde dos cidadãos precisa ser melhorado. Mesmo os apenados merecem atendimento de saúde de qualidade, especialmente a mulher”, declarou Edmilson, citando alguns dos males mais comuns que afetam a saúde da mulher, como o câncer de colo uterino e de mama.

Edmilson dirige a subcomissão do Sistema Penal da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Alepa, por meio do qual já visitou casas penais, tendo verificado deficiências no atendimento de saúde dos internos. “No PEN I, vi colostomizados sem a bolsa coletora, que já deveriam ter feito a cirurgia para corrigir o funcionamento normal do intestino, pois não estão recebendo o tratamento adequado”, contou.

Ele defendeu que os demais deputados rejeitassem o parecer contrário dado ao projeto pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (CFFO). A proposta recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. Porém, a sessão acabou sem que o projeto fosse votado. A discussão sobre a proposta terá continuidade na sessão da próxima terça-feira, 18.

Dorothy – Na ocasião, ele lembrou em plenário dos nove anos de assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, completados nesta data. Ela estava com 73 anos de idade. A religiosa foi executada a tiros no município de Anapu, no Sudoeste do Pará, onde ela era liderança social pela reforma agrária e conservação ambiental.

De acordo com a denúncia formalizada pelo Ministério Público do Estado, os mandantes do crime foram os fazendeiros Vitalmiro Bastos de Moura, o “Bida”, e Regivaldo Galvão, o “Taradão”, que aguarda julgamento de recurso. Amair Feijoli da Cunha, o Tato, acusado de intermediar a execução, foi condenado a 18 anos de prisão. Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista, acusados de executores, foram condenados a 27 e 17 anos de prisão, respectivamente.