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Edmilson se solidariza a moradores ameaçados de despejo

O deputado Edmilson Rodrigues (PSOL) participou da reunião, na última quarta-feira, 5, em que a comissão de moradores do Liberdade I e II foi pedir o apoio da Assembleia Legislativa do Pará a fim de conseguir mais prazo para a permanência na ocupação desses conjuntos habitacionais, construídos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no bairro do Guamá. Cerca de 300 famílias que permanecem no local poderão ser despejadas na próxima segunda-feira, 9. A Polícia Militar já está no local para cumprir a reintegração de posse.

A comissão de moradores foi recebida na Sala Vip também pelo presidente da Alepa, deputado Márcio Miranda (DEM), e por outros deputados. Cristiano Costa, integrante da comissão, apelou para que a Alepa entrasse no diálogo com a Companhia de Habitação do Pará (Cohab) a fim de pedir mais prazo para a saída dos ocupantes. “Nós queremos sair pacificamente. Mas a polícia já está lá. As famílias estão amedrontadas”, contou.

A ocupação do canteiro de obras ocorreu há dois anos, quando 440 famílias chegaram ao local. Havia unidades habitacionais erguidas, porém incompletas. As unidades habitacionais são voltadas a famílias remanejadas nas obras de saneamento do Tuncunduba. Segundo Cristiano, apesar de haver ordem judicial para a reintegração de posse em favor da Cohab, que irá retomar as obras, os moradores têm conseguido junto àquela companhia a busca de oportunidades alternativas de habitação. Parte dos ocupantes foi embora, mas 276 aguardam a construção de novas habitações pelo “Minha Casa, Minha Vida”, enquanto 73 aguardam a liberação de Cheque-Moradia.

“O problema é que as casas ficarão prontas em um ano e meio. Agora nós não temos para onde ir. Estamos buscando o aluguel social da Prefeitura de Belém, para ficarmos amparados nesse período, mas a Funpapa (Fundação papa João XXIII), ainda não confirmou se irá nos atender”, contou.

O deputado Edmilson foi solidário à causa dos moradores. Miranda agendou uma audiência com a presidente da Cohab, Noêmia Jacob, para conversar sobre o assunto e também ficou de contatar a prefeitura.