edmilsonPSOL

Cópia de image00034

Belém registra taxa de distanciamento social de 52,8%

A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) divulgou os dados referentes a taxa de distanciamento social da população de Belém até este sábado (4). A capital paraense registrou taxa de distanciamento social de 52,8%. O isolamento social é a principal medida para a redução da curva de contágio da população com o novo coronavírus (Covid-19). O Pará registra 82 pacientes infectados pelo vírus até este domingo (5).

De acordo com a Secretaria de Inteligência e Análise Criminal (Siac), responsável por computar as informações fornecidas pelo software de monitoramento social, alguns bairros apresentaram taxa de isolamento social preocupantes. Na última sexta-feira (3), os bairros Maracacuera (27,6%), Campina (28,8%), Pratinha (36,2%), Cidade Velha (36,7%) e Aeroporto (41,9%) apresentaram índice baixo de pessoas em suas residências. Nos distritos de Mosqueiro e Icoaraci, os bairros quer registraram menor índice de aderência ao cumprimento das medidas foram os bairros do Maracajá (32,1%), Chapéu Virado (33,3%), Murubira (37,5%), São João do Outeiro (40%) e Parque Guajará (41,7%).

O monitoramento é feito por meio de um aplicativo que acompanha o deslocamento de pessoas a partir dos sinais de aparelhos celulares, permitindo detectar aglomerações a partir da localização de um número expressivo de dispositivos móveis em um mesmo ponto por longos períodos, enviando ao servidor a informação do local e o número identificador dos aparelhos, sem, contudo, identificar diretamente o usuário.

Diferente da capital do estado, as cidades que fazem parte da região metropolitana de Belém apresentaram índice de distanciamento social melhor. Segundo o Siac, as cidades alcançaram uma média de 58,78% de pessoas que sem mantêm em suas residências ao longo do dia.

Os dados da Segup são importantes para mostrar que a maioria da população tem aderido à política de prevenção, mas de forma ainda desigual entre os bairros. Precisamos ampliar não só a campanha mas também os mecanismos de assistência social para que, especialmente os mais pobres, tenham condições de permanecer em suas residências enquanto a pandemia perdurar.

Com informações do G1 e da Secretaria de Segurança Pública