edmilsonPSOL

Cópia de image00034

Edmilson reafirma solidariedade aos educadores paraenses e cobra negociação do governo Jatene

O deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL) reiterou, durante a assembleia dos servidores em greve da rede estadual de ensino, nesta segunda-feira, 4, seu apoio à greve dos educadores paraenses e voltou a criticar a insensibilidade do governo Jatene. Durante a assembleia, os trabalhadores aprovaram a manutenção da greve, iniciada em 25 de março.

Ao mesmo tempo, o deputado do PSOL voltou a afirmar que o melhor caminho para superar o impasse é a negociação. “O governo Jatene precisa ter juízo, abandonar a estratégia da intimidação e fazer um acordo sério com a categoria. Se o governo sinalizar com o fim das medidas punitivas e com com um cronograma sério de atendimento das demandas, os educadores poderiam dar, mais uma vez, uma demonstração de maturidade e dar um prazo de 30 dias para o governo, suspendendo a greve neste período”, afirmou Edmilson.

Uma decisão liminar determinou a suspensão da greve em ação de abusividade ajuizada pelo governo de Simão Jatene. Mesmo assim, a categoria resiste. Professores temporários estão sendo admitidos para substituir os grevistas, que já sofrem com o atraso no pagamento do salário de abril.

Edmilson vai solicitar à bancada parlamentar paraense, em Brasília, que se posicione publicamente sobre a greve dos servidores da rede estadual de ensino. Ele, que é fundador e ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp), tem levado semanalmente a crise da educação paraense para a tribuna da Câmara Federal.

“O governo já admite que 400 escolas estão depredadas, ou seja, a metade do que existe. Mas porque não estabelece de forma clara a jornada de 220 horas? E se pode parcelar o retroativo do piso em menos de 18 vezes, por que condiciona ao encerramento da greve?”, questionou.

“O governo gasta milhões em propaganda achando que vai manipular a sociedade contra os trabalhadores da educação. Cabe a nós resistirmos. É com orgulho que sou professor há 37 anos. Somos uma categoria de luta, que já conquistou muita coisa e conseguiremos muito mais”.