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O Mercado de São Brás precisa ser reformado e não vendido

Centenas de moradores de Belém atenderam ao convite, feito pelas redes sociais, para dar um abraço no Mercado de São Brás, importante patrimônio histórico e arquitetônico da capital paraense que completou 108 anos em 2019. O ato aconteceu nesta segunda-feira (02) e contou com a presença de moradores do bairro, vendedores e clientes, professores e estudantes das escolas públicas do entorno e de movimentos sociais.

O ato foi organizado para chamar a atenção sobre o edital da prefeitura, que pretende ceder o Complexo de São Brás por 30 anos à iniciativa privada, e cobrar por um projeto de revitalização que seja discutido com os trabalhadores do Mercado e a população de Belém. Para a geógrafa Joelma Santos, ao invés de reformar o Mercado, já que sabemos que existem recursos para isso, o que o prefeito quer fazer é vender um patrimônio que não lhe pertence, que é parte da história de Belém. Foi ele que abandonou, já está no final do mandato e não tem autoridade para isso. Isso é um absurdo.

Com paredes pichadas, janelas e portões quebrados, infiltrações pelas paredes e fiação elétrica exposta e improvisadas, o Mercado de São Brás se deteriora ao longo do tempo e sem perspectiva para reparos estruturais. Esquecido pelo poder público municipal, o espaço continua a pulsar graças aos vendedores que trabalham no local.

Em 1999, o Mercado de São Brás foi completamente reformado na gestão do então prefeito de Belém Edmilson. Em 2015, já como deputado federal, ele também destinou, através de emendas parlamentares, R$500 mil para reformas emergenciais no Mercado, que foram perdidos.