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Cesta básica está mais cara no Pará

Para garantir o mínimo necessário, paraense teve de gastar R$ 270,22

A cesta básica voltou a encarecer no Pará em novembro deste ano, quando custou R$ 270,22. Com relação ao mês de outubro, o preço representa uma alta de 0,61% . Este foi o oitavo mês consecutivo de alta em 2012, de acordo com o Balanço Nacional da Cesta Básica, efetuado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (Dieese), apresentado ontem. Em novembro, das 17 capitais brasileiras onde a pesquisa foi aplicada, apenas quatro apresentaram altas de preços. Nas demais houve recuo no custo da alimentação básica.

Segundo o Dieese/PA, em novembro, a maioria dos produtos que compõem a cesta básica do paraense aumentou de preço. O aumento que chama mais atenção é o da farinha de mandioca, que sofreu um reajuste de 27,58%. Em seguida vem o arroz, que apresentou alta de 11,98% no preço. Os produtos seguintes que registraram aumento foram a banana, com alta de 5,97%, o óleo de cozinha, que aumentou 2,70%, o pão, que está 1,26% mais caro, e o leite, que teve alta de 1,19%.

Também no mês passado, poucos produtos da cesta básica apresentaram queda de preço. Entre eles, o tomate, que teve recuo de 8,78% no preço, seguido do preço do feijão, que teve queda de 6,82%, e do café, que baixou 1,08%.

Deste modo, segundo o Dieese/PA, em novembro o custo da cesta básica para uma família paraense de tamanho padrão, com dois adultos e duas crianças, ficou em R$ 810,66. Isso significa que seriam necessários, portanto, 1,3 salários mínimos para que fossem garantidas as mínimas necessidades do trabalhador e sua família. E essa estimativa é só para garantir a alimentação básica das famílias.

Esta pesquisa da cesta básica feita em novembro mostra, ainda, que para comprar os 12 itens básicos da alimentação, o trabalhador do Pará teve de comprometer uma parcela equivalente a 47% do salário mínimo atual, de R$ 622,00. Além disso, o paraense teve que trabalhar pelo menos 95 horas e 35 minutos, das 220 horas previstas em Lei, para garantir a segurança alimentar de sua família.

Fonte: Portal ORM – O Liberal