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Edmilson pede ao Secretário de Segurança, Jeannot Jansen, que apure ameaça de morte

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O deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL) teve audiência com o secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, Jeannot Jansen, nesta sexta-feira, 3, em Belém, para pedir a apuração e providências acerca da ameaça de morte dirigidas ao próprio psolista, ao deputado estadual Carlos Bordalo (PT) e ao promotor de justiça Armando Brasil. A denúncia dá conta de que teria sido definida uma lista de lideranças marcadas para morrer por um grupo de milícia que age no bairro do Guamá. Edmilson também pediu celeridade na conclusão do inquérito policial que apura a chacina ocorrida há oito meses, na capital paraense.

O motivo das ameaças seria a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Pará que, em janeiro deste ano, quando Edmilson tinha mandato de deputado estadual. A CPI investigou a ação de grupos de extermínio no Pará. Edmilson foi o proponente da comissão e Bordalo, o relator. O relatório da CPI apontou 60 nomes de integrantes de milícias, dentre eles, policiais civis e militares. Já o promotor ajuizou ação contra 15 militares, acusados de homicídio por omissão, pois estavam de plantão na noite da chacina ocorrida há oito meses, mas não atenderam aos chamados de Socorro da população. Na ocasião, dez pessoas foram executadas em bairros da periferia de Belém na sequência do assassinato do cabo Antônio Marcos Figueiredo, da Polícia Militar, mais conhecido como “Pet”, apontado como líder de uma milícia do Guamá.

Também participaram da reunião, na sede da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup), o delegado geral da Polícia Civil, Rilmar Firmino, e o secretário adjunto de Inteligência e Análise Criminal, delegado Rogério Moraes. Eles demonstraram compromisso em atender ao pedido de providência formalizado por Edmilson

“Com a formalização da denúncia, a polícia paraense terá mais condições de averiguar o conteúdo e a Polícia Federal poderá colaborar na investigação, tendo em vista que já solicitei as ações competentes junto à Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e também ao Ministério da Justiça”, declarou o deputado. Ele reuniu com o ministro de Direitos Humanos, Pepe Vargas, em Brasília, há três dias. Pepe se comprometeu em solicitar oficialmente informações sobre as ameaças ao governo do Pará.