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Grevistas rejeitam proposta do governo

Na manhã desta quinta-feira, 28, os policiais civis tiveram a primeira reunião de negociação com o governo do Estado, desde o início da greve, há três dias. O deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) participou do encontro, no qual os secretários estaduais de Segurança Pública e de Administração, Luís Fernandes Rocha e Alice Viana, e o delegado-geral Rilmar Firmino exigiram a suspensão da greve para o início das negociações. A reunião aconteceu no gabinete do líder do governo na Assembleia Legislativa do Pará, deputado José Megale (PSDB). Em assembleia geral, na porta da Alepa, os policiais decidiram manter a greve.

Na reunião, os secretários anteciparam a proposta de gratificação de 80% de nível superior a papiloscopistas, escrivães e investigadores. O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Polícia Civil do Pará (Sindpol), Rubens Teixeira, reclamou que a proposta atende apenas em parte uma das três reivindicações da categoria.

“A gratificação proposta excluiu os motoristas policiais e os auxiliares técnicos de polícia. Sobre o cumprimento da jornada (de 44 horas semanais, prevista em lei) o governo não reconhece e sobre a incorporação do abono (de R$ 540) no vencimento-base, justifica que não tem dinheiro”, disse Teixeira.

“Os policiais não aceitaram a imposição de suspender a greve para abrir a negociação. Essa foi a condição do governo”, observou Edmilson.