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Para Edmilson Rodrigues, depoentes da CPI da Petrobrás têm contribuído pouco

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O ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, foi o sétimo a ser ouvido hoje (9/4) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. Para o deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL/PA) os depoentes pouco tem servido para o trabalho. ”Algumas pessoas têm servido à investigação, mas de forma muito limitada. Dá a sensação de que essa CPI não tem sentido”, questionou se referindo aos depoentes que negam envolvimento nos esquemas de propina.

Ele e seu companheiro de bancada, o deputado Ivan Valente (PSOL/SP), questionaram o fato de a CPI não ter convocado ainda nenhum empreiteiro acusado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal de formação de cartel e pagamento de propina a diretores e funcionários da Petrobras.

Por essa razão, Valente afirmou que os rumos da Comissão precisam ser reavaliados. Ele propôs uma reunião de emergência para definir os próximos depoimentos e uma deliberativa para aprovar novas e significativas oitivas.

Durante a oitiva em que Vaccari foi depoente, Edmilson questionou justamente a negação de Vaccari de ter tratado de finanças do PT com o doleiro Yousseff. “Qual a razão de mentir que teriam essas pessoas, réus confessos, que concordaram em reduzir suas penas ao colaborar com a justiça, correndo risco de agravar suas penas?”. Ele se referia a Barusco e Yousseff.

Ele ainda questionou o fato de partidos opostos terem recebido propina e apontou, mais uma vez, para a necessidade de se debater reforma política e o fim do financiamento privado de campanha. No ano de 2011, quando não houve eleição, o PT recebeu R$ 1,3 milhão em fevereiro da Construtora Andrade Gutierrez. O PSDB recebeu R$ 1,4 milhão da Construtora Queiroz Galvão em fevereiro. “Isto é convicção ideológica? Isto está afeto a um partido ou a um sistema político?”, perguntou.

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