“É preciso continuar a investigação. O Brasil não pode conviver com essa dúvida”, defendeu o deputado Edmilson Rodrigues durante a entrevista coletiva da bancada do PSOL, na Câmara Federal, na tarde desta quarta-feira, 30/10. Os psolistas rechaçaram a tentativa de federalização do caso e cobraram proteção ao porteiro do condomínio em que mora o presidente Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro.
Edmilson defendeu que a investigação detalhe quem autorizou a entrada do assassino na residência de Bolsonaro, quando ele ainda era deputado federal. A bancada do PSOL criticou a intervenção do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, na investigação realizada pela Polícia Civil e Ministério Público do Rio, além de anunciar que está buscando uma audiência com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, a quem compete apreciar o pedido de federalização.
“Não foi o PSOL que chegou a essas informações. A imprensa divulgou aquilo que é fruto de uma investigação séria”, destacou Edmilson. “A entrada de Moro (é uma tentativa de tumultuar e de deixar o humilde porteiro em situação de réu, de investigado, e isso não aceitaremos. É necessário que o estado do Rio dê proteção para que ele não acabe sendo morto”, acrescentou Edmilson ao recordar que, em 08 de abril de 2018, foi morto Carlos Alexandre Pereira, colaborador do vereador Marcello Siciliano (PHS).
