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Guedes tenta recriar de forma disfarçada uma nova CPMF, diz Edmilson

O deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) classificou como mais uma falácia a criação de um imposto sobre transações financeiras digitais ventilada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que atrelou ao imposto a possibilidade de desonerar a folha de pagamentos. O imposto sobre transações digitais poderia incidir sobre transferências e pagamentos feitos por meio de aplicativos de bancos, por exemplo. Guedes não deu explicações detalhadas sobre o assunto, mas disse que seria diferente da antiga Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF).

“Essa proposta de Guedes é mais um falácia! Uma tentativa disfarçada de reeditar a famigerada CPMF. Representa mais sacrifício para a população brasileira e lucro para os bancos e grandes empresários. É inadmissível essa proposta num país cuja população desocupada chega a 12,4 milhões. E a quantidade de pessoas trabalhando sem carteira assinada e por conta própria bate o recorde de mais de 24,4 milhões de pessoas”, afirmou o deputado.

Pesquisa realizada pelo Ipea concluiu que, de forma isolada, a desoneração sobre a folha não é uma medida considerada efetiva para a recuperação do emprego, da formalidade ou da competitividade. O que promove empregos é criar demanda através de investimentos públicos. Sem isso, essa desoneração será apropriada pelas empresas que aumentarão seus lucros, como já vem ocorrendo.