O deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) repercutiu no plenário da Assembleia Legislativa do Pará, nesta quarta-feira, 26, a reunião realizada na véspera pela Comissão de Educação e Saúde da Casa com o secretário estadual de saúde, Hélio Franco, e a direção da organização social Pró-Saúde, contratada pelo Executivo para administrar quatro hospitais regionais. Edmilson é autor da proposta de Comissão Parlamentar de Inquérito que visa apurar irregularidades no contrato.
“Não me regozijei com a reunião com a Pró-Saúde e a Sespa. Só serviu para reafirmar que a CPI é necessária. O representante da empresa não respondeu objetivamente nenhuma questão colocada. Foi arrogante. Negou que cobrasse 10% de taxa de administração, quando o próprio procurador deles declarou isso em depoimento no ano passado.” o deputado apontou a forma desrespeitosa com que o representante da organização tratou os deputados.
“Já o secretário, colocou as divergências sobre a terceirização da administração dos hospitais de forma respeitosa. O problema é que também não respondeu porque os laboratórios, cujos equipamentos foram adquiridos pelo Ministério da Saúde, ainda não foram montados, enquanto os doentes de Santarém têm que esperar mais tempo pelo resultado de exames feitos pela sede da Pró-Saúde em São Paulo. Houve um aumento de contrato, de R$ 64 para R$ 80 milhões, em 2011, sem que os serviços fossem ampliados. Por exemplo, porque as análises clínicas foram reduzidas em mais de 200 mil e as mamografias em um terço. Isso não é justo.”
