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O que falta é vontade politica para restaurar o Mercado de São Brás, afirma Edmilson

“Não é por falta de recursos que não se realiza a restauração do Mercado de São Brás, o que falta é amor pela cidade e vontade política. É preciso estar atento aos interesses escusos que estão por trás da iniciativa da atual gestão municipal de entregar o patrimônio público à iniciativa privada”, afirmou o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) ao tomar conhecimento da recomendação da Defensoria Pública do Estado para que a Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém (Codem) abstenha-se de lançar o edital até que seja feita uma audiência pública, proporcionando aos permissionários, consumidores e moradores do entorno do mercado, ampla participação com a possibilidade de opinar e dialogar sobre o modelo que foi proposto.

O Mercado de São Brás é o retrato do abandono e da sujeira há anos.

O deputado lembra que durante a sua gestão como prefeito de Belém o Mercado de São Brás foi totalmente restaurado (1999), com especial destaque para a cobertura, que é um dos elementos arquitetônicos mais marcantes daquela belíssima obra. O espaço teve uma revitalização também cultural, pois muitos eventos artísticos, musicais e de expressão de diversas expressões culturais foram realizados no mercado naquela época. Há muita gente que dedica a vida inteira por ele, por isso, o respeito com os empreendedores e empreendedoras do Mercado de São Brás deve vir em primeiro lugar.

Na gestão de Edmilson Rodrigues como prefeito de Belém o Mercado de São Brás foi totalmente restaurado (1999).

Em 2015, já como deputado federal, ele também destinou recursos através de emendas parlamentares no valor de R$500 mil para reformas emergenciais no Mercado, que lamentavelmente foram perdidos.

Prestes a completar 109 anos, em maio próximo, o prédio histórico do Mercado de São Brás está sob ameaça de ser privatizado pela Prefeitura de Belém. Situado em ponto de destaque, na confluência entre importantes avenidas da capital paraense, por onde passam mais da metade das linhas de ônibus que circulam pela cidade no intenso fluxo de trânsito, o Complexo do Mercado de São Brás é o retrato do abandono e da sujeira há anos. As paredes externas estão pichadas, alguns monumentos de bronze da praça foram roubados, as calçadas estão quebradas e tomadas de lixo, e no interior do imóvel há infiltrações, goteiras e iluminação precária.

Mas o descuido foi intencional e segue a mesma lógica de sempre: abandona-se uma área ou setor da cidade, para assim, justificar a privatização dos espaços e serviços que são públicos. Não podemos permitir que a incompetência dos últimos gestores de Belém nos retire aquilo que nos é mais importante: a nossa História e os nossos direitos.

“Como cidadão de Belém e amante do patrimônio histórico, me solidarizo ao povo de Belém contra a tentativa de vender o Mercado de São Brás. Tenho fé que Belém pode ser melhor”, afirmou o deputado.